Podia ser uma terça-feira, uma quarta, mas a semana anda, corre, atropela os planos, a agenda, só para trazer Martín de volta a esse restaurante, essa esquina onde conheceu uma eslovena, onde bebeu vinho com dois brasileiros.
Saindo há coisa de meia hora da aula de iôga, era segunda-feira, pensando nas pessoas que deveria articular para articular alguns projetos particulares, ouvindo a música de um conterrâneo, questionando o trânsito e as pessoas que insistem no carro, o plano de carreira e as pessoas que insistem em não levar as próprias vontades adiante; imaginando o que estaria fazendo Sol e Ricardo, última namorada e grande amigo uruguaio, Martín estava disposto, depois de 13 anos, a comer carne novamente.
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