Tem sempre a última noite de sono, e eu falei. Apesar das coisas, quando tudo reclama preço caro. Prefiro diferente: quando, nervoso, paro e penso. E escrevo. Mas são muitas coisas, não posso perder o tempo da palavra, que entra, sem caber, atrevida, direta sobre o fundo do que, no fundo, não sabe dizer. A saudade vem sempre em mim. A ausência do que está por ser, adiado para sempre, sem nunca ser. Um gesto feito, três palavras ditas: de qual você gosta mais? A vida minúscula, o roubo da atenção, não vá passar a vida toda nessa agonia. O vaso quebrou, dói menos que uma vida arrebentada. Têm coisas. Não sei chegar sem calcular o caminho da volta, perigoso, com luz ou sem, o ônibus demora para passar?
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