Wednesday, May 16, 2007

Até as expressões mais bobas, bobinhas, quando compartilhadas. Foram. Até mesmo elas, as broncas, as risadas que significaram. Quem diria? Quem? Mas esse mundo lembrado, sempre um pouco inventado, tem jeito próprio de correr. As idéias que voltam, que vão. Tudo com essa maneira indomável de ordenação. Atualizam, agora, o passo que foi. O cheiro retorna com nome de saudade, e o gosto que foi toca a ponta da língua com o tempero da imaginação. Toca. Com pensar na expressão, na reação, sentiu o lábio esticar, mansinho, invadindo o terreno da bochecha. Sentiu o dia que fez. E a risada da mãe. Sentiu como se fosse de novo, com toda a distância e a saudade que são. Um pequeno frio na barriga. Friozinho. Por boba que fosse, era lembrança, oras. Entre tantas outras, quis voltar. E voltou, com força, cheia das cores borradas do tempo que ficou. Tudo por um... Um... Não sei se vale dizer, mas. Coisa boba, e ela rira. Coisa boba. Valeu uma risada, curta primeiro, crescendo depois. Tudo por um "samba do miolo doido", que besteira!
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