Monday, May 21, 2007

Sem adivinhação. Seu ponto de vista, distante daqui. São quatro cantos numa mesa para quatro. Mede? Vinte minutos seguidos, uma versão de mundo sentada em cada cadeira. Não, não, esqueçam, isso de que falam, isso que cantam, projeto, felicidade perfumada, amor, sou bem resolvido. Não existe. Que maior descoberta? Não existe. O céu, o jardim da rua sem saída, o gosto de bacalhau, o Deus que cuida de mim - ficção. Tome a sua, leve para a cama, as minhas únicas verdades dormem debaixo do travesseiro. Admiro seu mundo, tão dentro de você. E a gente? Eu falo pouco, pode falar por mim. Falo muito também. Não acho que seja demais. O respeito? Claro, procuro levar a vida com um toque de paixão. Não, nada disso. Que eu não sei nada? Eu descobri meu caminho. Convicto da minha busca. Da sua? O tanto que se perdeu na tradução. A língua mente - das buhr; cultura não tem sexo. Passei o dia com "Frates", em todas as variações. Vou voltar, acho. Preciso. Não sei estar aqui.
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