Dois momentos para um respiro. Sem ordem, com algum ordenamento, os passos acontecem, seguidos uns dos outros. Quando a luz apaga, me afasto, correndo de volta no mínimo sinal de recuperação. Aprendi que, claro, enxergo melhor. Sem entender. O nome explica pouco; nada diminui o campo aberto, esse deserto, anonimato. Eterno, se o eterno dispensa precedência. Sou para sempre quando o que eu sou existe pleno, destacado de todo antes e de todo depois, no limite do momento em que estou sendo. Eternidade é assim, infinita, até onde o olho alcança. Contradição em quatro raias. Meu nome não me explica a ninguém. Nome nenhum explica. Me-sa. Fa-xi-na. Re-cei-ta. Batiza cada nova invenção, sem sentido algum. Sempre pequeno, gigante o mundo estrangeiro, disponível como meu maior motivo.
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