Sopro seu olho. Promessa de amizade eterna. Vejo de perto o rabisco que o mundo deixou, no direito e no esquerdo. Não tão iguais. Porque você é canhota/o. Existe até uma andorinha morta aí dentro. E uma piscina pública em Santo André, lembra? Você deixou o protetor solar estourar no pé de uma mulher de maiô azul. Quando tomou um trem na estação de Perpignan, disfarçou o frio, evitou mostrar que não era dali. E, agora, está aqui, tão perto, sem nem prestar atenção em mim.
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