Thursday, March 29, 2007

A vida desmonta sem aviso. A cada ar trocado, um sonho para depois. Tem tempo ainda. Vazio. Entende? Basta uma música, um suspiro. Machuca um respiro. A promessa da vez seguinte - o tempo da gente era para ser inadiável. Sendo agora, regressivo. As vontades precisam de verdades. Temporárias, as causas são imprevisíveis.

Fechou o livro. Laura não sabia dizer o que entendera; estava convencida de que um dia leria tudo de novo.

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