Sabe, Maria, durante muito tempo, quase meu tempo todo, imaginei que nunca mudaria a impressão que tenho, ou tinha, do seu nome. Inclusive tendo entendido que, lá embaixo, os nomes têm todos os mesmos defeitos. Não significam nada.
Mas, quando conheci você - você, do jeito que você odeia, e não "te conheci" -, achava preguiçoso demais. "Maria". Tá bom.
Agora, a gente andando pela Ribeirão Preto, buscando um apartamento para alugar, tudo caro, leio Maria escrito na fachada do edifício onde gostaríamos de morar (e dificilmente poderemos), me pergunto se eu toparia, lidaria bem morando num prédio chamado Isabel.
Não falei no carro, mas acho que não.
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