- Não, não, tenho a impressão de que você não me entendeu bem. As dimensões do tempo, a existência de noções aparentemente diferentes, que chamamos de passado, futuro e presente, não supõem nenhuma separação. Isso, que a conjugação separa no verbo, é contínuo e eterno. Todo "é" foi algum dia, o que não necessariamente quer dizer que tenha deixado de ser. E o futuro está sendo já. Sei, parece complicado, mas o tempo é um, sendo vários. Quando alguém diz "a essência não muda", não sabe, mas apenas pretende convocar esse trânsito confuso e não formal da unidade tempo. "Há" é - ou foi - "haverá" porque houve já.
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