Wednesday, December 21, 2005


Ya, ya, Europa es el continente del arte. Y por qué nos mató a los sudacos?

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Pois um dos grandes dilemas nossos refere-se às cobranças entrecruzadas e embaralhadas. Tenho pensado sobre isso, especialmente sobre o paradoxo "normal, mas não mais 1".

A cada novo passo, uma nova solicitação. A cada nova tentativa de exprimir-se, de apreender um utópico "eu", a necessidade de conciliar-se com as expectativas alheias. O tempo todo, em todos os lugares, a busca - urgente - pelo conforto da curva normal, sob pena de, aberração!, ser alvo de toda sorte de piadas. As boas maneiras, as roupas que-sim e os círculos sociais são todos instituições normalizadoras - não à toa, ensinam e programam tantas leis, regras ou, não por acaso, noooormas. Sempre chatas, arbitrárias e repressoras. Assim, de um lado, vê-se o movimento em prol da normalidade, da assimilação das características que nos aproximam da maioria. Porém, e também, somos ensinados, desde sempre, a não enxergar com bons olhos a anormalidade, a estranheza, o desvio (ainda que padrão). Acontece que os mesmos pais (e não se entenda por pai unicamente a figura do pai, claro) e o mesmo coro social do "seja normal" impõem, não com outra delicadeza, o problema do "ser mais um". De outro modo: é preciso ser igual aos outros sendo melhor que eles. Sempre. Aí: não, não devemos nos conformar em existir como peça diluída, anônima, tão contente em ser apenas medíocre. Não, a publicidade diz que não. A igreja repete - é preciso ser diferente dos que pecam. As escolas, as universidades: "você não quer acabar como o Guilherme, quer"?

Que o sujeito do nosso tempo esteja confuso não é, pois, de pasmar ;)

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Se encarnasse uma coisa, que fosse árvore. E correr
o risco de ser o palito de madeira escondido no esqueleto de uma pipa ;)

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Ao que parece, a massa terá sempre, à parte mas integrado, um pozinho de farinha que adere sem dar liga ;)

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